Trem turístico de Assis é sabotado nos trilhos usados em percurso 

Projeto do Ecotrem iniciou os passeios gratuitos para toda população e, na quinta-feira (9), prefeitura registrou em BO que pedras e madeiras apareceram nos trilhos.



Projeto do Ecotrem iniciou os passeios gratuitos para toda população e, na quinta-feira (9), 
prefeitura registrou em BO que pedras e madeiras apareceram nos trilhos

A prefeitura de Assis (SP) registrou na manhã de quinta-feira (9) um boletim de ocorrência na Central de Polícia Judiciária (CPJ) do município para denunciar atos de sabotagem ao Ecotrem, projeto de turismo recém-ativado na cidade. Dentre os atos de vandalismo está a colocação de pedras e madeiras nos trilhos, em parte do trecho da linha férrea usado pela composição.

De acordo com a prefeitura, a administração está tomando as medidas necessárias para que essas pessoas sejam identificadas.

Além disso, Alcides Martins, responsável pelo departamento de Monitoramento e Segurança do município, informa que o local dispõe de câmeras de monitoramento, as quais estão sendo analisadas para identificar os suspeitos.

“Além do boletim de ocorrência, para identificar as pessoas que estão cometendo esses ilícitos, estamos também reforçando a segurança no local e analisando as imagens de nossas câmeras para identificar e coibir esses crimes contra o patrimônio público”, informa.

Retorno dos passeios
Desde a última segunda-feira (6), o Econtrem de Assis iniciou os passeios gratuitos para toda população, a partir das 18h até às 22h, com rota entre a antiga Estação até a Rua Tibiriçá, com percurso de ida e volta de segunda a sexta-feira.

O retorno ocorreu no dia 4 de dezembro somente com as crianças da rede municipal de ensino, após apresentação do Econtrem na Praça da Vila Operária no dia anterior.

Um dos momentos marcantes no dia foi a exibição de um vídeo com depoimentos de dois ferroviários aposentados, que falaram da emoção desse resgate histórico da ferrovia.

Joel Arruda de Oliveira, de 95 anos, comentou que iniciou sua carreira na ferrovia alimentando a Maria Fumaça, por meio dos tocos de madeira arremessados na fornalha.

“Trabalhei 33 anos na ferrovia, tenho muitas saudades daquele tempo, dos amigos, a maioria já se foram. Tudo que tenho hoje devo a ela. Principalmente para as nossas crianças que só ouviram falar do trem, agora vão poder passear nesse trenzinho”, comentou.



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